devo admitir que passei por muito tempo ignorando a minha vontade de escrever e, também, fingindo que eu nunca havia feito nada aqui presente... o fato é que eu preciso gritar e não há grito melhor que a poesia — eu gostaria, principalmente, de poder escrever da maneira mais grotesca possível como eu costumava no começo desse blog, sem medo de usar a escatologia ao meu favor, porém não me cabem mais as merdas continuas porque tenho apenas sonhos infinitos para serem compartilhados (e é, talvez, por esse motivo que eu recorra muito mais a postar no blog de cartas do que aqui, ainda que eu ame como meu próprio tolete de bosta).
seguindo a lógica do cu... eu gostaria de poder dar descargas longas e duradouras nos meus sentimentos, creio que passei por alguns meses conturbados e dignos de diarreias incessantes porque, aparentemente, meu cérebro está diretamente ligado ao meu estômago e intestino, então eu caguei por horas seguidas. até hoje não sei como não me ocorreu uma hemorroida, minha mãe sempre menciona que ficar muito tempo no banheiro e, acho, que se unir todas as vezes que estive passando por vídeos do tiktok enquanto tentava, de alguma forma, esvaziar meu corpo deve dar pelo menos uns três dias direto.
enfim, eu estive sofrendo as consequências de ter me colocado em buracos cagados sem pensar em como sair, ou me limpar, depois e agora estou correndo atrás do prejuízo que levei, pensei que perderia a vida em decorrência das minhas próprias mãos, no entanto, estou (infelizmente) viva e devidamente obcecada por mais uma alma que não mais reside um corpo... todas as vezes que eu corri atrás de cosplayers do geto agora foram substituídas por horas e horas consumindo mídias do andre matos, não me arrependo nem um pouco, é uma obsessão bastante divertida. como todas as vezes, que eu faltei abrir meu peito e arrancar o coração ainda pulsando para demonstrar todos os sentimentos que eu tinha sobre alguém, estou tendo alucinações interessantes, mas isso é coisa para as cartas (talvez um pouco para aqui, porque dessa vez eu bati com a cabeça na parede).
sinto que tenho um tanto a mais de coisas para falar, principalmente envolvendo o andre matos (as bandas que ele participou) e os momentos que passei com o meu borderline — ter sido diagnosticada foi um alívio, porque ao menos eu sabia o que tinha de errado, mas os problemas causados por ele não passaram e, meu senhor, como eu queria que tudo não passasse de uma diarréia líquida ultra violenta para que eu só explodisse no vaso e nunca mais tivesse que me preocupar.
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